CHÃO
uma dança sem rosto num piso comum
CHÃO é um trabalho que busca dissipar ou abalar os pisos e as paredes reguladores de nossos corpos. Nesta dança o fora será dentro, o céu será piso, o corpo será político, a carne será espectro, o som será silêncio. Estas pequenas danças, em devir, assombrarão os corpos que agenciam as tensões entre suas ancestralidades e as fabulações do futuro.
Nesta peça, exercitamos uma coreografia do inconsciente em fluxo de descafetinagem da lógica de reprodução colonial que invade nossos corpos. Aqui, enaltecemos políticas do chão e confrontamos a ideia de indivíduo apartado de seu entorno rumo ao ímpeto de comunidade presente nas manifestações culturais da terra. Uma dança sem rosto num piso comum.
SOBRE A CIA
“Acredito que a CDTAM, enquanto espaço de produção em dança, é uma das frentes mais significativas do RN quando pensamos na formação continuada de bailarinas e bailarinos no decurso de 25 anos de sua existência. Fazer parte dessa historiografia em dança e poder contribuir com a mesma, dobrando-a rumo ao futuro, é também sentir-se responsável por dar continuidade a estas relações de vida junto ao nosso contexto”.
Alexandre Américo.
A Cia de Dança do Teatro Alberto Maranhão/CDTAM foi criada em 1998 e está integrada à Fundação José Augusto, Secretaria Extraordinária de Cultura e Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
DIREÇÃO ARTÍSTICA WANIE ROSE | COREOGRAFIA ALEXANDRE AMÉRICO | DRAMATURGIA E ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO PEDRO VITOR CUNHA DE QUEIROZ | INTERLOCUÇÃO KARENINE PORPINO | ILUMINAÇÃO RONALDO COSTA | ADEREÇAGEM JOÃO MARCELINO | TRILHA SONORA MATEUS TINOC | FOTOS JAN E MARIA ANTONIA QUEIROZ | DANÇA E CO-CRIAÇÃO BÁRBARA LUZ, BRUNO BORGES, JÚLIA VASQUES, MANU SOUZA, MARGOTH LIMA E WELLER ALVES | ENSAIADORA JÚLIA VASQUES | PESQUISA, VISUALIDADES E DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSO MARIA ANTONIA QUEIROZ E PEDRO VITOR CUNHA DE QUEIROZ | PRODUÇÃO ROSY NASCIMENTO